terça-feira, 6 de julho de 2010

Um pouco da cultura de Timor ...



Filomena Rodrigues nº16 5ºC

segunda-feira, 14 de junho de 2010


Bernardo Mingote 5ºc nº3

domingo, 13 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Escrever TIMOR com livros!

UMA PALAVRA; UM LIVRO; UMA ESPERANÇA!



No passado dia 20 de Maio comemorámos o Dia da Independência de Timor - os seus 10 anos de Independência - com uma actividade diferente na escola!









Os alunos, professores e funcionários construíram a palavra TIMOR com os livros que iam sendo oferecidos para o Projecto " Ha´u Hakarak Aprende".
Entretanto, na biblioteca passou um pequeno filme sobre Timor e o nosso projecto!





Foi uma actividade em que muitos participaram! Desde já uma MUITO OBRIGADA pela vossa participação e colaboração!



No fim, conseguimos juntar mais 3 caixas de livros ao que já temos!












Obrigadu Barak!

(Muito Obrigada!)



To´o orsida!

Isto é, Até logo!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Comunicado

Vimos comunicar-vos que no dia 20 de Maio se celebra o Dia da Independência de Timor Leste. É o dia em que a nossa turma vai dar a conhecer o seu Projecto: Ha'u Hakarak Aprende!
Procuramos angariar material escolar para bibliotecas em Timpor Leste, por isso vamos formar a palavra TIMOR com livros.
Então, pedimos a todos vós que tragam um livro para ajudar a formar a palavra.
Contamos convosco!
Ajudem as crianças timorenses! Elas merecem!
Filomena, nº16, Celina, nº4, João Santos, nº10 - 5ºC

No dia da Independência

No dia da Independência
Para ajudar os timorenses
Vamos escrever TIMOR com livros

É preciso ter consciência
da importância que isso tem
para os pequenos timorenses
que querem falar português
Língua internacional
Que vai sair no jornal.

Maria, nº15, Rita, nº 18, Inês, nº8 - 5ºC

terça-feira, 18 de maio de 2010

Língua Portuguesa

Nós queremos ajudar timor.

Nós gostaríamos que todos trouxessem livros para dar às crianças de timor e que ajudassem porque elas precisam de livros para aprender Português.
Elas dizem: ''Nian hakarak aprende lingua portuguesa!" (Nós queremos aprender a língua portuguesa!)

Alexandra nº1;Eva nº6; Inês A. nº9;

TIMOR

Eu vou contribuir com material para Timor Leste! Se pudesse, gostaria de poder ir a Timor, visitar este país, conhecer as bibliotecas de Baucau, as pessoas e os lugares. Gostaria que os meninos de Timor tivessem mais condições.
Por favor, contribua para o Projecto "Ha'u Hakarak Aprende!"
Obrigada!

Ana Sofia, nº2, Margarida, nº14 - 5ºC

Nós gostávamos...

Nós gostávamos que Timor tivesse mais livros e mais bibliotecas, com computadores, projectores e televisões. Quadros e salas de aulas novas, com cadeiras para todos os alunos, mesas limpas e arrumadas.
Também queremos que tenham posteres e placares em Língua Portuguesa.
Nós gostávamos que...AJUDASSEM TIMOR!

Bernardo Mingote, nº3; Vasco Pereira, nº19; David Alexandre, nº5.

"TIMOR" em Livros

Vem juntar-te a nós no dia 20 de Maio, próxima Quinta-Feira, e tráz um livro contigo para formarmos a palavra "TIMOR" no campo de jogos da escola E.B. 2,3 de Tortosendo.
Precisamos de ti!
Junta-te a nós!

João Paulo , nº 13; João Matos, nº11; Vasco Santos, nº20.
5ºC

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Língua Portuguesa

Eu gostava que as crianças de Timor-Leste vivessem com maior dignidade, tivessem boas escolas, gostava que estivessem equipadas com boas secretárias, bons quadros e boas cadeiras. Gostava que tivessem campos de desporto, material escolar e computadores com ligação à internet para eu poder falar com eles...!
Também gostava de fazer, um dia, um jogo de futebol com uma escola de Timor ...!



Um abraço de Bernardo Mingote 5º c nº3

segunda-feira, 15 de março de 2010

6. Usos e Costumes de Timor


Tradições e Curiosidades
As Famílias
Não se admire que em Timor-Leste todos sejam irmãos, parentes uns dos outros.
Os tios, irmãos do pai e respectivas mulheres-são designados pais pelos filhos de mães irmãs, logo, filhos de mães irmãs são irmãos entre si.
Os sobrinhos, filhos de irmãos, já não chamam pais aos tios mane foum: às tias, irmãs do pai, tratam-nas por ki'i e aos tios, maridos das tias, tratam-nos por bagi.
O termo bagi também se aplica no tratamento recíproco entre o tio e os sobrinhos.
Os primos tratam-se por rian que equivale a cunhado, abrindo a viabilidade do casamento dos filhos das irmãs com as filhas dos irmãos delas.


A Religião


Foi através dos portugueses, navegadores e missionários, que o povo timorense entrou em contacto com a religião católica, que ainda hoje permanece em uso.



Vestuário de festas


Em festas, comemorações por mínimas que sejam os timorenses usam "tais" - panos tradicionais de Timor confecionados artesanalmente.



Pesca

As artes da pesca em Timor podem ser tão diferenciadas quanto os locais onde se praticam:nos ribeiros e lagos os pescadores usam redes e camaroeiros; no mar, dirigem os tradicionais baleotes ou beiros


Curiosidades

Os galos são considerados animais de estimação, entretanto, estas aves também são utilizadas como entretenimento e irresponsávelmente colocadas para brigar.

Segundo crendice popular, a pessoa que cortar a crista do galo ficará curádo de diversas doenças.

4. Geografia e Clima



O RELEVO




O território de Timor Leste, embora de pequena dimensão, não apresenta uma morfologia uniforme. O centro do país é constituido por uma cadeia montanhosa, que constitui a característica dominante da morfologia da ilha, a qual se expande para leste perdendo abruptamente altitude. O relevo muito acidentado e quase impenetrável das montanhas de Timor assumiu especial importância na história deste país. Se, desde sempre as cordilheiras, devido à sua salubridade, foram local de fixação das populações, nos tempos mais próximos elas foram destino de exílio das comunidades temerosas dos conflitos nacionais.


A morfologia natual do território tornou as montanhas um verdadeiro labirinto inacessível, atraindo a população. Por outro lado, no interior das cordilheiras terraços fluviais decorrentes da sedimentação de resíduos trazidos pelas águas proporcionam zonas planas e férteis, que não só permitem a fixação de povoamentos, como são propícias à actividade, agro-peucuária, providenciando a autosubsistência das populações.


Em Maliana (Bobonaro), Aileu e Gleno (Ermera) encontram-se os principais terraços fluviais do país, alvo, em tempos recentes, de migrações internas, dada a sua valorização pela irrigação, apresentando assim, densidades populacionais elevadas.





REDE HIDROGRÁFICA

Devido à morfologia acidentada do território, a época das chuvas provoca a existência de inúmeras cascatas. As intensas chuvas, aliadas à morfologia do território, originam bacias hidrográficas e processos de erosão que são os principais causadores das inundações e desmoronamento de terras do país. Se por um lado o caudal de água sobe e alastra-se às construções, culturas e infra-estruturas, destruindo o meio humano, por outro lado, cria uma instabilidade das vertentes, podendo provocar escorregamentos.



Estes escorregamentos, quando sobre povoamentos e campos agrícolas, não apenas destroem e causam prejuízos materiais elevados como são responsáveis por vítimas humanas e animais, dado o seu carácter repentino e a consequente falta de tempo para a sua fuga. A costa sul da ilha é a mais vulnerável do território, cuja baixa altitude é propensa ao alagamento. Mas outras áreas do território também se encontram em perigo.


O CLIMA

Os climas de monções são caracterizados por inversões sazonais do regime dos ventos, que acarretam uma nítida alteração das condições da humidade, da temperatura e, sobretudo, das precipitações. Duas vezes por ano, alternam-se regimes de ventos com direcções opostas que dão origem a duas estações distintas: a estação seca e a estação das chuvas - próprio dos climas tropicais. Em Timor, a estação das chuvas é caracterizada por ventos húmidos, enquanto que na estação seca se verificam ventos secos, provenientes do continente australiano.

A Ásia é a zona do globo terrestre que mais sofre com os desastres naturais. O microclima que existe em Timor torna-o mais susceptível e vulnerável aos vários desastres naturais; outras causas são também a sua localização geográfica (próximo da zona de convergência das placas tectónicas euro-ásia e australiana), zona de vulcanismo activo, grande actividade sísmica e ocorrência de tsunamis. Então, os desastres naturais que ocorrem com mais frequência ou a que Timor está mais sujeito são inundações, ciclones, escorregamentos, sismos, tsunamis e erosão, sendo a acção humana um factor agravante na maioria dos casos.





3. Organização Administrativa e Política

A estrutura política e administrativa tradicional de Timor Leste baseia-se num conjunto hierarquizado de reinos que têm por base a família. Um pequeno grupo de famílias compõe uma povoação, na sua maioria dispersas pelo terreno, vulgarmente designadas por cnuas. O chefe de povoação constitui a escala mais baixa da nobreza timorense.

Ao conjunto de várias cnuas chama-se suco, administrado pelo chefe de suco, e, ainda que alguns possam ser independentes, a sua maioria agrupa-se em reinos ou regulados, regidos por liurais, reis ou régulos. Estes liurais constituem-se como coronéis das forças militares que defendem os seus territórios, ocupando os restantes chefes hierarquias administrativas paralelas às militares.

Antigamente, os reinos pertenciam a dois impérios, oo dos Belos, que dominavam a metade oriental da ilha, e o dos Baiquenos, império da metade ocidental de Timor. Os recentes conflitos sobre a soberania da ilha de Timor têm raízes vernaculares.


A sucessão do poder administrativo e político timorense possui um carácter hereditário, no entanto, não obrigatóriamente directo, pois a sucessão pode recair sobre um segundo filho ou um sobrinho. Ainda que detentores do poder executivo, os liurais são controlados pelos ansiãos do reino, em particular pelo dato-bei, o chefe-sombra, sobre quem recai a responsabilidade de guardar e fazer cumprir os usos e costumes. Apesar de, actualmente, o liurai não possuir praticamente poder político ou administrativo, a sua figura mantém-se e é alvo de respeito e reverênciapor parte de toda a população timorense.


O Governo

O governador é o representante máximo da metrópole, com poderes quase absolutos, detendo funções tanto executivas como legislativas. A sua administração é assistida por um Conselho de Governo e por um Conselho Legislativo. A província é dotada de um regime financeiro próprio, que lhe cabe gerir e proteger. A administração central governa todos os distritos, que, por sua vez, se dividem em postos administrativos, que incluem os tradicionais reinos e sucos.


Distritos e Subdistritos

Em termos administrativos, Timor Leste encontra-se dividido em 13 distritos: Bobonaro, Liquiçá, Dili, Baucau, Covalima, Ainaro, Manufahi, Viqueque, Manatuto, Lautém, Ermera, Aileu e Oecússi, enclave no território indonésio. Cada um destes distritos possui uma cidade capital e é formado, por sua vez, por subdistritos. por exemplo, no distrito de Baucau, a cidade capital é Baucau e tem como subdistritos Baucau, Vemasse, Venilale, Fatu Maka, Quelicai, Baguia e Laga.


Os 67 subdistritos inscritos nos 13 distritos possuem, cada um, igualmente uma cidade capital, subdivisões administrativas - os sucos - que variam entre 2 e 18 por subdistrito. O distrito de Baucau é o que possui um maior número de sucos - 63.

terça-feira, 9 de março de 2010

2. História




Época Pré Invasão




A ilha de Timor atraiu comerciantes chineses e malaios, devido à abundância de sândalo, mel e cera. A formação do comércio local esteve na origem de casamentos com famílias reais locais, contribuindo para a diversidade etno-cultural.
Os portugueses foram atraídos pelos recursos naturais em 1514, trazendo os missionários e a religião católica que actualmente é predominante. Com a chegada do primeiro governador, vindo de Portugal em 1702, deu-se início à organização colonial do território, criando-se o Timor Português. Em 1914, a Sentença Arbitral assinada entre Portugal e a Holanda, para terminar com os conflitos entre os dois países, fixaram as fronteiras que hoje dividem a ilha.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Aliados (australianos e holandeses) envolveram-se numa dura guerra contra as forças japonesas em Timor. Algumas dezenas de milhar de timorenses deram a vida lutando ao lado dos Aliados, entre os quais se encontrou o célebre régulo Dom Aleixo.
Em 1945, a Administração Portuguesa foi restaurada no Timor Português. Seguiu-se um período de quase três décadas em que não se manifestaram movimentos independentistas.
As guerras nas colónias africanas não encontraram eco na longínqua Timor. A razão para a ausência de sentimentos ou movimentos defensores da independência da colónia poderá residir no facto de o domínio português ter funcionado, ao longo de séculos, como aglutinador de vários povos e defensor da identidade étnica, cultural e política da região face aos vários expansionismos em acção na Insulíndia; além disso, a presença portuguesa não assumiu um carácter de exploração económica, visto que a precária economia timorense era dominada por uma pequena burguesia de origem chinesa, há muito estabelecida no território".


A Invasão da Indonésia

"A 28 de Novembro de 1975, após uma breve guerra civil, a República Democrática de Timor-Leste foi proclamada. Apenas uns dias depois, a 7 de Dezembro de 1975, a nova nação foi invadida pela Indonésia que a ocupou durante os 24 anos seguintes. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador, destituído de orientações precisas de Lisboa e sem forças militares suficientes para repor a autoridade portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro.
A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu as simpatias do governo dos EUA e da Austrália, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela Comunidade Internacional.
À invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam sistemática e incontroladamente meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de recolonização" e procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.
Simultaneamente, a fim de dar ao facto consumado da ocupação um carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do português e a islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27ª província). A esta descaracterização há que acrescentar a exploração das riquezas naturais através de um acordo com a Austrália para a exploração do petróleo no Mar de Timor.
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos recursos materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, pela morte em combate de Nicolau Lobato ou por detenção de Xanana Gusmão. Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua luta ao meio urbano com manifestações de massas e manter no exterior uma permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli". Decisivo também foi o impacto que sobre a opinião pública mundial teve o massacre perpetrato em 12 de Novembro de 1991 no Cemitério de Santa Cruz, em Díli,pelo exército indonésio. A reversão da consciência internacional culminou em 1996 com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo D. Carlos Ximenes Belo e ao dirigente político José Ramos Horta, infatigável "ministro dos estrangeiros" da resistência timorense.


A Independência

Finalmente, a 30 de Agosto de 1999, os timorenses votaram num referendo em que o povo escolheu livremente o seu próprio destino. E, por esmagadora maioria, votaram pela independência, pondo fim a 24 anos de ocupação indonésia. Este referendo foi promovido pelas Nações Unidas. O exército indonésio viu-se assim forçado a retirar, mas não sem antes ter incendiado e destruído cerce de metade dos edifícios de Díli e das demais sedes de concelho.

Em 20 de Maio de 2002 a independência de Timor-Leste foi restaurada e as Nações Unidas entregaram o poder ao primeiro Governo Constitucional de Timor-Leste.

1. Localização Geográfica de Timor no Mundo





















O território de Timor Leste situa-se na metade oriental da ilha de Timor, a norte da Austrália, no extremo do Sudoeste Asiático.
A superfície de Timor Leste tem, aproximadamente, 15 000km2, repartidos por quatro áreas distintas: a metade leste da ilha com 14 000km2, o enclave do Oecussi com 815km2, a ilha de Ataúro, com141km2 e o ilhéu de Jaco, na extremidade leste da ilha, com 11 km2.